* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Considerações sobre Donald Trump, como Presidente dos Estados Unidos da América


A Universidade Planetária do Futuro - Ano V continua em pesquisa dos assuntos atuais que interessam ao Brasil e ao mundo. 

Divulgamos a entrevista de Álvaro Guzmán Bastida, com a socióloga Russel Hochschild. Tradução por Cavalcanti - Schiel, publicada no Boletim Outras Palavras.

América Profunda, explicação para o fenômeno Trump

América Profunda, explicação para o fenômeno Trump

Por
Redação
– on 08/11/2016Categorias: DestaquesGeopolíticaMundoPolíticas
161107-trump
Após mergulhar por cinco anos num bastião conservador, socióloga constata: arrogante, esquerda desprezou os brancos empobrecidos. Eles a identificam com o poder e vingam-se no voto

Russell Hochschild, entrevistada por Álvaro Guzmán Bastida, em Contexto y Acción | Tradução: Ricardo Cavalcanti-Schiel
O que vai acontecer depois das eleições norte-americanas de 8 de novembro? A maioria dos comentaristas liberais, no sentido anglo-saxão do termo, sonham com baixar uma grossa cortina sobre a revolta do “trumpism”’ — como um pesadelo coalhado de fanatismo e “deplorável” ignorância — após vencer o magnata nas urnas. Isso, avalia Arlie Russell Hochschild (Boston, 1940), será um erro terrível. Há cinco anos, a reconhecida socióloga, professora emérita da Universidade da Califórnia em Berkeley, vem fazendo um exame de consciência em nome do Partido Democrata. Ela lavrou suas penitências em um novo livro, Strangers in their Own Land: Anger and Mourning on the American Right (Estrangeiros em sua própria terra. Raiva e luto na direita americana).
Arlie Hochschild, que começou sua pesquisa muito antes que Trump entrasse na política, detectou uma quebra entre a direita radical anti-Estado, materializada no por então emergente Tea Party, e certa elite progressista cheia de desdém e autossuficiência. Para a socióloga, grande parte da classe trabalhadora branca, “gente decente e com preocupações bem reais”, se sente esquecida pelo Partido Democrata, ainda que este seja, em tese, seu aliado natural. “Muitos têm simpatia por Bernie Sanders. A bola está no campo dos democratas. O erro é deles: foram eles que abandonaram a classe trabalhadora” — adverte ela, em uma conversa por Skype.

Ao seus setenta anos, Hochschild decidiu deixar para trás um confortável hábitat de intelectuais que compartilhavam suas ideias progressistas, para adentrar no sul profundo dos Estados Unidos. Mudou-se para o coração da Luisiana mais homogeneamente branca, cristã, rural e empobrecida, para tentar entender o que alimentava o ódio ao Estado e à redistribuição que imperavam nessa região. O resultado é um formidável retrato da direita norte-americana e daquilo que Arlie Hochschild chama sua deep story (narrativa profunda), que lhe valeu a indicação para o National Book Award (Prêmio Nacional do Livro).

Russell Hochschild: "Quando fui a uma plenária de Donald Trump antes das primárias na Luisiana, em março desse ano, me dei conta de que havia passado quatro anos e meio estudando um monte de lenha, e que agora, com Donald Trump, estava estudando o fósforo que acenderia a fogueira"

Russell: “Quando fui a uma plenária de Donald Trump, em março, me dei conta de que havia passado quatro anos estudando um monte de lenha, e agora estava estudando o fósforo que acenderia a fogueira”

Por que você decidiu embarcar nesse projeto que lhe custou cinco anos?
Há cinco anos, eu já notava uma enorme divisão nos Estados Unidos entre esquerda e direita. Essa brecha só fazia crescer, não porque a esquerda estivesse se movendo para a esquerda, mas porque a direita se tornava mais direita. Dei-me conta de que eu não entendi, de forma alguma, esse fenômeno; de que vivia num lugar habitado por gente que tampouco o entendia. Então decidi sair dali e buscar um entorno o mais diferente possível do meu. Encontrei-o no Sul, onde a direita cresceu mais rápido. A Luisiana era o supersul: branco, velho e religioso. Era o que eu queria realmente conhecer.
  
Meu objetivo era decifrar o paradoxo desse Estado vermelho [ou seja, republicano; por oposição aos “azuis” democratas]. Nos Estados Unidos são os Estados mais pobres, os que têm mais famílias desestruturadas, os piores sistemas de saúde e educação, e que recebem mais dinheiro do governo federal que os impostos que pagam, exatamente aqueles que se opõem com mais virulência ao Estado e que querem reduzir seu poder. Esse é o paradoxo: se você tem um problema, por que você não quer que lhe ajudem?
Tudo isso chegava ao extremo na Luisiana. Era o Estado mais pobre da União; 44% do orçamento vinha do governo federal; e ainda assim era o Estado mais pró Tea Party, o mais conservador. Pensei: “isso é perfeito!”. Desliguei meu sistema de alarme político e moral para poder escutar e tentar escalar o “muro da empatia” que me separava dessa gente. Queria averiguar o que sentiam, e por que sentiam o que sentiam. Esse era o projeto.
Você descreve sua viagem de cinco anos como a busca de uma narrativa profunda. A quê exatamente você se refere?

Esse é o conceito básico do livro. Quando perguntamos a alguém: “Quais são as suas ideias políticas?” É de se esperar que respondam falando dos seus valores e do tipo de políticas que gostariam de ver aplicadas. Mas por baixo disso há algo mais básico. Eu chamo a isso de deep story (narrativa profunda). Todos, sejamos de esquerda ou de direita, a temos. É a narrativa da vida como cada um a sente, desprovida de juízos morais e de fatos. É como um sonho, mas que parece real para uma pessoa.

A narrativa profunda da direita que subjaz a tudo o que escutei durante esses cinco anos é essa: A pessoa está numa fila, como em uma espécie de peregrinação; no final dessa fila está o sonho americano, que essa pessoa deseja e crê que merece, porque cumpriu as regras e trabalhou duro a vida toda; só que a fila não anda, e de repente as pessoas começam a ver que outros estão cortando a fila na frente delas. Isso provoca uma enorme sensação de injustiça.

Quem corta a fila nessa estória? Não tem ninguém para impedir isso?
Os que cortam a fila são os negros que, por meio de políticas de discriminação positiva, têm acesso a postos de trabalho que normalmente estavam reservados aos brancos. Antes da Affirmative Action, as políticas estatais de discriminação positiva, as mulheres não podiam ter acesso aos postos de trabalho dos homens. Agora podem. Imigrantes e refugiados… todos esses grupos.

Essa gente que espera na fila não tem, concretamente, nenhum rancor contra ninguém. Só querem alcançar o sonho americano, mas algo se interpõe no seu caminho e lhes empurra para trás. Nessa narrativa, isso é culpa de Barack Obama, que deveria vigiar a fila. Para todos então, ele seria o cara que facilita que os outros cortem a fila. Isso torna o governo federal uma imensa máquina de marginalização. “É o governo deles, não o nosso. Não quero pagar imposto para eles. Quero ficar de fora. Eu sou um estrangeiro na minha própria terra”.

Há uma outra parte nessa deep story: Enquanto a fila não anda, você vê alguém na frente se voltar para trás e dizer: “Sulistas estúpidos! Estão ferrados. Vocês são uns ignorantes”. É como uma bofetada.
O que você achou ao ouvir a Hillary Clinton chamar de “deploráveis” os eleitores de Donald Trump?
Eu gostaria de tê-la metido em um avião comigo, trazê-la a Lake Charles, Luisiana, e lhe apresentar as pessoas desses povoados, que cheguei a conhecer bastante bem; pedir-lhe que sentasse, tomasse uma cerveja, fosse pescar e conhecesse algumas pessoas dessa gente incrível que de modo algum é deplorável, ao contrário, bastante admirável, mas que vive numa verdade diferente. De fato, ela poderia fazer muito para resolver seus problemas, se se preocupasse por conhecê-los.

Você acredita que essa gente se sente ignorada pelo Partido Democrata?
Exatamente. Essa é a mensagem do livro: de que há gente decente com preocupações bem reais, que se sente esquecida. O Partido Democrata, o partido dos trabalhadores, está se desmilinguindo. Os trabalhadores abandonam o partido em massa, fazendo com que seja a esquerda que se transforme em estrangeira na sua própria terra. Não são absolutamente deploráveis. São seus aliados naturais. Muitos têm simpatia por Bernie Sanders, que chamam afetuosamente de “tio Bernie”. De fato, estamos já de acordo em muitas coisas. A bola está no campo dos democratas. O erro é todo deles: foram eles que abandonaram a classe trabalhadora.
161108-strangers

Um dos personagens do livro, Mike, sofreu por conta de um desastre ambiental, e é muito ativo em lutas ecológicas, mas também se opõe à regulação estatal. Como essas ideias convivem?
É verdade. Mike é agora ecologista, mas também vai votar em Donald Trump. Por que ele desconfia do Estado e preferiria não pagar impostos? Creio que há três respostas no seu caso. Uma é a narrativa profunda. Ele me disse: “Eu encarno a sua metáfora”. Ele acha que o Estado seria um instrumento da sua própria marginalização. Também acredita que ele representa o Norte, sempre dizendo para o Sul o que fazer, como nos tempos da Guerra Civil, e isso não lhe agrada. E tem uma terceira razão: Mike percebe o governo da Luisiana como um instrumento a serviço do petróleo, e acha o mesmo do governo federal, que é um instrumento a serviço da indústria.
Isso se aproxima bastante de uma perspectiva progressista. Da forma como eu o entendo, as grandes empresas petroquímicas e petroleiras são as novas plantations [fazendas de escravos]. São instituições de alto investimento e enorme rentabilidade, e que compraram o governo estadual. Pagam ao governo do Estado para que ele faça a sua licitação. É como se o Estado fosse parte da empresa. Essas grandes empresas fizeram uso de uma estratégia emocional. Dizem: “Necessitamos de um bilhão e meio de dólares do dinheiro dos contribuintes para poder assentar nossas raízes aqui na Luisiana, ao invés de ir para o Texas”. Com uma pitadinha desse dinheiro distribuem alguns presentes, pagam os uniformes da equipe de futebol americano da Universidade do Estado da Luisiana, da Audubon Society para a proteção da natureza, ou então financiam um curso de ciências para o ciclo básico. E as pessoas dizem: “As empresas são bondosas. Nos dão presentes e trabalho”.

Elas constroem, no entanto, plantas altamente automatizadas que importam trabalhadores de fora, filipinos instaladores de tubulações e químicos do Instituto Tecnológico de Massachusetts. Geram pouquíssimos postos de trabalho permanentes para as pessoas da Luisiana, algo em torno de 16%, segundo a maioria das estimativas. O resto são professores, enfermeiras, funcionários públicos… Mas a empresa goza de boa reputação. Enquanto isso, é o Estado que faz o trabalho sujo das empresas. Sua função é dizer que protege as pessoas da poluição, quando de fato não as protege. Assim, as pessoas odeiam o Estado e amam as empresas.

Os progressistas chegam e perguntam, consternados: “Como você pode amar a empresa que está contaminando e odiar o Estado que poderia solucionar o seu problema?”. As pessoas não veem as coisas assim. Esse é um Estado refém. Não me estranha que elas não gostem dele. Ele está dominado, é um instrumento do petróleo.
Você mencionou as plantations, parte da longa, profunda e enraizada história da discriminação racial na Luisiana. Muitos progressistas reputam as reclamações de pessoas como os personagens do seu livro à nostalgia dos privilégios abusivos desse passado. Eles os acusam de racistas. O que estaria falhando nessa análise?

Ela é parcial e distorcida; sugere que o problema está só no Sul. Creio que é um problema nacional. E também tira os preconceitos raciais de um contexto mais amplo, a que me refiro no livro como honor squeeze, ou sufocamento cultural. Essa gente se sente abandonada pelo caminho de muitas maneiras. É uma gente religiosa numa sociedade secularizante. Não se pode dizer “Feliz Natal” em um lugar público. Tem que dizer “Boas Festas” ou só “Felicidades”. Como sulistas, sentem-se desprezados. É maiscool estar em Nova York, San Francisco, Los Angeles.

Sentem que sua atitude a respeito da família é agora ilegal no país, desde que a Suprema Corte decidiu que as mulheres têm direito a abortar em certas circunstâncias e que os gays têm direito a se casar. Tudo isso os faz se sentir demográfica, social, cultural e economicamente marginalizados. Os sentimentos raciais são apenas uma parte disso. Sentem-se em competição com os negros. Sentem que os negros subiram e eles desceram, e que eles também são agora uma minoria.

Donald Trump não tinha ainda passado para a política durante a maior parte da sua pesquisa. Como a ascensão dele, até a indicação do Partido Republicano, afetou as pessoas que aparecem no seu livro?
Quando fui a uma plenária de Donald Trump antes das primárias na Luisiana, em março desse ano, me dei conta de que havia passado quatro anos e meio estudando um monte de lenha, e que agora, com Donald Trump, estava estudando o fósforo que acenderia a fogueira. Eles se sentem estrangeiros em sua própria terra, à deriva a bordo de uma América sem rumo. Trump se apresentou como um salvador. Prometeu-lhes tudo, recuperar a dignidade. Falava por eles “Sim, vocês se sentem jogados. Caem pouco a pouco…. Eu os levantarei”. Era um fenômeno quase religioso.

No livro você descreve seu encontro com uma cantora de gospel, Madonna Macy, que lhe falou do locutor de rádio favorito dela, um jornalista extremamente conservador. O que você aprendeu ao conhecê-la?
Eu a conheci em uma reunião das Mulheres Republicanas do sudoeste da Luisiana, em Lake Charles e ela me disse “Amo Rush Limbaugh”, um popular comentarista de rádio de direita, agressivo e extremadamente conservador, provavelmente o mais popular no dial americano. Perguntei-lhe por que gostava. “Ele odeia as feminazis”, me respondeu. Então lhe preguntei: “O que é uma feminazi?”. “São essas feministas que querem ser iguais aos homens. São más, ambiciosas, egocêntricas”. Essa era a sua visão. Em seguida disse amavelmente: “Foi difícil me escutar?” e completou: “Na realidade, vejo Rush Limbaugh como alguém que me protege de pessoas como você, os liberais que acreditam que sou retrógrada e inculta, e que tenho uma atitude equivocada, que sou racista, sexista e homofóbica, e, pra completar, também gorda”. Senti que os progressistas impunham até as regras alimentares no Sul, onde se ama comida frita.

Tem outro personagem no livro, chamado Lee, que encarna o grande paradoxo porque também apoia as causas ecologistas ao mesmo tempo que as políticas antirregulação do Tea Party. Despediram-no por contaminar um estuário? Por que ele não culpa a empresa que o empregava, que continua sendo muito poderosa na Luisiana?
Trata-se de um homem que fez o trabalho sujo da empresa durante anos. Todos os dias, ao pôr do sol, derramava às escondidas um resíduo quente, tóxico e perigoso em uma via fluvial. Ele se sentia muito culpado por fazê-lo. Acabou adoecendo por causa daquilo, porque estava exposto a um produto químico tóxico. Afastou-se por doença e então o despediram por faltar ao trabalho.
Ele odiava a empresa, Axiall, por ter-lhe feito isso. Disse-me: “Minha mulher teve que esconder a pistola. Estava tão furioso pelo que me tinham feito…” Ao mesmo tempo, sentiu que o Estado não o protegia dos abusos da empresa. É a lógica que vi em toda parte: as pessoas odeiam o Estado porque recolhe impostos e, daí, se supõe que tem que fazer coisas boas, mas depois sentem que só serve para os marginalizar.

A história de Lee continuou, e ele conseguiu se vingar da empresa. Os resíduos estavam contaminando os peixes, e isso levou o governo a sugerir um limite de consumo de pescado. Os pescadores e donos de restaurante ficaram furiosos. A recomendação do Estado deixava-os sem negócio. Houve uma grande reunião com mil pessoas. Lee Sherman subiu ao palco com um cartaz que dizia: “Fui eu que derramei o resíduo tóxico na água”. Os pescadores tiveram que coçar a cabeça e dizer: “Suponho que a culpa não é do grande Estado, mas da grande empresa”.
Agora Lee quer se vingar do Estado. Aos seus 83 anos está distribuindo cartazes para o candidato do Tea Party ao Congresso por Luisiana.

Você menciona no seu livro a emoção como um ingrediente chave da política. Por que ela é importante como elemento de análise?
Creio que chegar a entender a narrativa profunda de cada um de nós é um passo preliminar para respeitar e entender, fundamentalmente, o que leva as pessoas a pensar o que pensam na política. Isso nos abre aos outros. Não é exatamente um fim em si mesmo, mas é preciso fazê-lo. Do contrário, o diálogo será inútil e defensivo. Temos que criar — e me refiro à nação no seu conjunto, esquerda e direita — uma zona de segurança na qual possamos nos comunicar sobre esses assuntos de forma aberta e produtiva. Isso não vai acontecer até que analisemos as bases emocionais de nossas convicções políticas.

Link do Boletim Outras Palavras:
http://outraspalavras.net/destaques/na-america-profunda-explicacao-para-o-fenomeno-trump/





Brasil, 09 de novembro de 2016

UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - ANO V
Departamento de Assuntos Sociais
Diretora: Profa. Dra. Maria de Fátima Felix Rosar

Departamento de Cultura e Comunicação:Coordenação: Ana Felix Garjan
______________________________________________________________________

Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

Grupos Artforum Brasil XXI

Grupos Artforum Brasil XXI
Logo UNIFUTURO-Brasil XXI

Arquivo do blog