* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

domingo, 1 de novembro de 2015

A crise humanista dos refugiados, por Aldy Mello




Fórum Cultural e Científico da UNIFUTURO

O Fórum cultural e científico da Universidade Planetária do Futuro - Ano V tem a satisfação de publicar o artigo do Professor Aldy Mello, Ex - Reitor da UFMA - Universidade Federal do Maranhão e do Ceuma - Centro de Ensino Superior da Maranhão, membro do IHGM - Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, da Academia Ludovicense de Letras - ALL e membro de outras instituições brasileiras.



A crise humanitária dos refugiados

                                                                                 Aldy Mello * 

Ao contrário da comoção social que presenciamos pela mídia, quando o Charlie Hebdo foi atacado, em janeiro de 2015, em Paris, matando jornalistas e chargistas, a Europa não reagiu da mesma forma, no caso dos refugiados da Síria e do Iraque.  O mundo esperava que os europeus dissessem Je suis réfugié, como uma prova de solidariedade, criando no continente uma forma de comoção coletiva.
A crise humanitária, que se tornou manchete em todo o planeta, barrou diante à incompreensão dos homens e às dificuldades dos Estados do continente europeu. Para alguns, a fronteira foi fechada pelas reais condições de receber os imigrantes, para outros, foi mesmo a incompreensão dos governantes, chegando-se a construir cercas farpadas (casos só visto nos campos de concentração) e até mesmo, como se fez em Berlin no tempo do nazismo, a construção de muros.
A crise dos refugiados, talvez, seja a maior tragédia depois das guerras mundiais. As pessoas, inclusive velhos e crianças, são todas europeias e buscam asilo e refúgio em outros países, fugindo da pobreza, da falta de esperanças e, sobretudo, da perseguição de guerra. Ninguém se torna refugiado porque quer.
Chega-nos a imagem de uma Europa onde os governantes atuais parecem  incapazes de lidar com  um fato que sempre foi previsível de acontecer. Segundo o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), só em 2014  a Europa recebeu mais de 700 mil refugiados e, só no primeiro semestre deste ano, os pedidos de asilo já chegaram a 184 mil, vindos de sírios e afegãos, diz a União Europeia.
A solidariedade é um sentimento presente nos tempos atuais, ultrapassando até as fronteiras nacionais. É um terreno que em Sociologia já assumiu forma e presença na vida moderna, como é o caso da solidariedade social tão comum.   Ainda no mês de janeiro de 2015, assistimos a uma prova de solidariedade sob a forma de comoção coletiva, diante dos atos terroristas em Paris, quando do ataque ao jornal Charlie Hebdo e da morte trágica de jornalistas e chargistas. Comportamento como esse tem sido comum em nossos dias, principalmente na ocorrência de tragédias coletivas. Toda solidariedade é um ato de bondade que se dirige a uma pessoa ou grupo social, em situação difícil e delicada, com o intuito de ajudar.
Vinda do francês solidarité, esse sentimento é abordado pelo ilustre filósofo francês Émile Durkheim como existente sob duas formas, uma  orgânica e outra mecânica.  É orgânica quando praticada visando à melhoria de um vínculo social. Isso ocorre comumente nas relações entre empregados e patrões, muito usada nos relacionamentos sindicais. A solidariedade mecânica é aquela que visa a um ajustamento entre indivíduos ou grupos sociais, comumente oriunda de sentimentos religiosos, costumes ou mesmo tradições. O apoio ao movimento Je suis Charlie foi um tipo de solidariedade sociocultural, quando o mundo inteiro se uniu contra as ideologias radicais que pregam o terrorismo.
A solidariedade vem sempre carregada de padecimento com o sofrimento dos outros, seja moralmente falando, através da assistência moral, ou materialmente, como ocorre nas grandes tragédias.  Numa ação solidária existe mutualidade de interesses e objetivos e ligações recíprocas.  Nesse tipo de ação, instalam-se compromissos e uma rede de relações fica estabelecida, garantindo e assegurando a coesão social.
A solidariedade humana promove os direitos humanos e ajuda a vencer a pobreza daqueles que não têm ou tudo que tinham perderam. Ela é uma resposta às necessidades humanas, aos sonhos perdidos, enfim, ela refaz a aventura do ser humano em buscar incessantemente a felicidade.
Para Albert Camus, escritor, romancista dramaturgo e filósofo francês do século XIX, ou somos solidários ou somos solitários. Quando somos solidários, pensamos nos outros, ajudamos as pessoas a superar suas dificuldades. Estamos vinculados ao social, e nosso olhar sobre o mundo é outro.  Ao contrário, se optamos pela solidão, somos solitários, afastando-nos dos compromissos sociais e distanciando-nos da comunhão de esperanças que circula no mundo. A nossa capacidade de troca diminui e evapora-se a nossa relação como contribuinte para solução dos problemas que afligem o planeta terra.
Os dicionários dão várias definições de solidariedade, expressando sempre
a ideia de que sua prática requer  simpatia, ternura e até piedade aos mais pobres e necessitados.  No entanto, a solidariedade não deve ser vista apenas como associada à ação ou ações de caráter assistencialista  praticadas  por pessoas  ou grupo de pessoas. Ela pode ter um caráter público, praticada pelo Estado, com o intuito de promover políticas públicas de proteção social. Há autores que defendem essa teoria, desembocando suas consequências na liberdade e na democracia. Assim, a solidariedade deixa de ser meras ações individuais ou grupais para ser um
princípio político dotado de caráter  coletivo e social em que  o Estado efetiva a sua intervenção política, fortalecendo a liberdade dos homens  e agindo democraticamente.
Para muitos, foi um grande espanto, pois imaginavam que o continente europeu não podia mais revelar a triste imagem das ocorrências das duas guerras mundiais ou mesmo da caída do regime comunista, quando os fatos ocorreram quase na mesma proporção, com refugiados vindos do Leste Europeu.
Será que a Europa perdeu sua capacidade de receber imigrantes? A União Europeia, que há muito deixou de ser união, perdeu suas lideranças políticas?  As decisões tomadas têm se pautado mais nas razões eleitoreiras e nas políticas populistas do que nos julgamentos racionais?
Esse tipo de política migratória ou falta dela tem sido a predominante nos países desenvolvidos, a exemplo dos Estados Unidos com o México e outros países da América Central.  A linha do tempo nos diz que os governantes procuram buscar mais a retórica do que a solução dos problemas, quanto mais se eles forem problemas de massa.
Foi preciso o mundo inteiro se comover com o horror de um retrato em que Aylan Kundi estava morto numa praia da Turquia, no mar Egeu, para que a Europa reagisse e o mundo acordasse para o drama dos refugiados. Onde está a solidariedade?
_______________________________________________

* Ex-Reitor da UFMA e do CEUMA, membro do IHGMA e da ALL.

_________________________


Brasil, 01 de novembro de 2015

Universidade Planetária do Futuro - Ano V
Grupo ARTFORUM Brasil XXI - 15 Anos
.

Diretora  de Assuntos Científicos:
Profa. Dra. Maria de Fátima Felix Rosar
.
Coordenação Cultural e Divulgação:
 Ana Felix Garjan
_____________________________________________

Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

Grupos Artforum Brasil XXI

Grupos Artforum Brasil XXI
Logo UNIFUTURO-Brasil XXI

Arquivo do blog