* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

terça-feira, 30 de abril de 2013

O primeiro médico indígena da UnB, por Ariadne Sakkis



A Universidade Planetária do Futuro tem grande satisfação em divulgar artigo sobre o primeiro médico indígena da UnB-Universidade de Brasília.




O primeiro médico indígena da UnB
Ariadne Sakkis 


 Josinaldo da Silva enfrentou inúmeras adversidades, como o passado humilde e a fome, para se graduar em um dos cursos mais nobres da instituição.


A colação de grau da 85ª turma de medicina da Universidade de Brasília (UnB) teve um toque especial. Na última sexta-feira, quando chamaram o nome de Josinaldo da Silva no auditório do Quartel General do Exército, na verdade, convocaram o primeiro índio a concluir o curso na UnB. O pernambucano, de 35 anos, integrante da tribo Atikum, recebeu o diploma das mãos de um pajé. Na cabeça do formando, um cocar de penas de gavião, adorno tradicional indígena que apropriadamente substituiu o capelo da beca. Naquele momento, Josinaldo encerrou um ciclo. Ninguém mais poderia dizer que ele, um rapaz pobre, nascido em um sertão castigado e esquecido pelo Estado, sonhava alto demais.

Foi preciso percorrer muito mais do que os 1.842 quilômetros entre a aldeia de Salgueiro, em Pernambuco, até Brasília para que Josinaldo chegasse à UnB. Primeiro, ele precisou vencer a fome. O futuro médico e os três irmãos perderam a conta de quantas vezes passaram o dia alimentados com um pouco de farinha engrossada com água para tapear o estômago. A mãe, dona Luzia, ficava semanas fora, colhendo algodão. Como muitas outras crianças da região, Josinaldo conheceu a lida no campo logo cedo. Tinha 8 anos quando se juntou à mãe na colheita.

A única escola que atendia a aldeia só alcançava a 4ª série do ensino fundamental. Josinaldo nunca repetiu. Se ele fez a última etapa disponível no colégio mais de uma vez, foi por falta de opção. "Virei um especialista em 4ª série. Não tinha outra escola, e eu queria estudar. Não importava o quê", conta. Demorou muito até outra instituição, com níveis mais avançados, chegar à região. Quando isso aconteceu, Josinaldo percorria 12 km para ir e voltar das aulas. Como era muito bom em matemática, dava aulas aos colegas mais novos quando não havia professores.

Josinaldo nunca encarou com naturalidade a dureza da vida no sertão. A falta de água, o acesso limitado, quase nulo, à saúde e à educação, e a pobreza endêmica dos conterrâneos deixaram uma marca nele. "Esse sofrimento sempre me tocou. É uma região muito sofrida e eu queria ajudar", diz. Em 2001, aos 22 anos, o rapaz se tornou agente de saúde. Mais ou menos nessa época, surgiu o desejo de ser médico. "As pessoas me diziam: "Você está pensando alto demais"", relembra. O irmão mais velho, Orlando, resume a sensação: "A gente vem de um lugar onde as pessoas não têm sonhos".

Medicina não existia no Centro de Ensino Superior do Vale São Francisco. Josinaldo se inscreveu, então, para matemática. O curso seguia para o sexto semestre quando ele descobriu, em 2006, que aUnB e a Fundação Nacional do Índio (Funai) haviam fechado um convênio para facilitar o ingresso de índios na universidade como parte do sistema de cotas criado pela instituição.

O pernambucano fez a prova do vestibular para medicina em Recife. Não sabia que 400 pessoas disputavam duas vagas. Pouco confiante com o desempenho, ele jurou que não tinha passado. Na primeira ligação que recebeu da Funai, achou que fosse trote. Quando a UnB e um jornal pernambucano ligaram para dizer a mesma coisa, Josinaldo finalmente acreditou.

O rapaz ficou entre um concurso e um sonho. "Eu poderia ter a estabilidade de um professor em Pernambuco ou largar tudo e vir para Brasília. Mas vi a oportunidade de realizar um sonho", afirma. Com R$ 900 de bolsa, ele e outros 12 índios de todo o país desembarcaram em Brasília sem a menor noção do que a capital brasileira reservava a eles. "Era a mesma coisa que dar R$ 5 mil a uma pessoa da cidade e jogá-la na floresta. Ela não conseguiria fazer nada", diverte-se. "Até o dia em que conhecemos a dona Socorro, uma pessoa muito boa, que nos aceitou na casa dela. Foi muito difícil romper o vínculo com a nossa comunidade e com a vida que a gente conhecia antes", relembra.

Residência

Na UnB, Josinaldo teria de passar por outras provações. "Medicina é um curso de elite. Foi custoso me sentir à vontade. Encontrei preconceito, primeiro, por ser pobre; depois, por ser índio; e depois, por ser nordestino. No início, eu era sempre o cara que sobrava na hora de fazer trabalho em grupo", conta. O semestre inicial foi o mais difícil. O pernambucano reprovou em duas matérias, mas viu as dificuldades acadêmicas e sociais como um desafio. "Aquilo me incentivou a me superar."

E assim foi feito. Ele diz que, aos poucos, conseguiu o respeito dos colegas. Não era o melhor da turma, tampouco o pior. Fez amigos e entendeu a lógica de uma cidade grande. Aprovado nas provas finais, ele estaria no mesmo palco que os colegas na formatura da mais recente turma de medicina da UnB. Dona Luzia Silva, 68 anos, nem acreditou quando viu o filho formado. O rosto marcado por uma história tão difícil pendulava entre o sorriso e o choro de emoção. "Vê, minha filha, se eu ia imaginar que aquele menino criado no mato ia virar doutor? É muita felicidade", deixa escapar, se emocionando mais uma vez.

A ideia de Josinaldo, agora, é fazer a residência em saúde da família em alguma unidade pública do DF. O doutor Josinaldo vai combinar a sabedoria da medicina indígena tradicional aos conhecimentos obtidos na universidade. Depois disso, ele quer mesmo é voltar ao sertão. Diz que precisa cumprir uma promessa. "Eu vou tentar ajudar o meu povo. Se eu cheguei até aqui, tem mérito meu, mas muito mérito deles", agradece.

Perfil

A reserva Atikum ocupa uma área de 15.276 hectares, na Serra do Umã, na cidade de Carnaubeira da Penha (PE). Na aldeia, vivem cerca de 3,5 mil índios. Tem a agricultura como principal atividade. Dos traços culturais que sobreviveram até a atualidade está o toré, dança ritual de purificação da alma.

Eu vou tentar ajudar o meu povo. Se eu cheguei até aqui, tem mérito meu, mas muito mérito deles" Josinaldo da Silva.

Com as honras de mestres Em 9 de janeiro de 2013, o Correio publicou reportagem sobre o primeiro grupo de 13 indígenas que 

concluiu mestrado na Universidade de Brasília (UnB).

Eles concluíram o curso em sustentabilidade junto de povos e terras indígenas. Criado em 2010 pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB, a seleção para integrar o grupo de novos mestres foi a mais concorrida da pós-graduação nos últimos tempos: cerca de 170 candidatos disputaram 26 vagas: 13 para índios e outras 13 para não índios que trabalham no setor. Cinco estudantes defenderam a dissertação em dezembro, e o segundo ciclo de apresentações seria concluído no fim de janeiro.

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Congratulações ao Dr. Josinaldo da Silva, por sua formatura em medicina, para o engrandecimento de sua nação indígena! Que sua missão esteja comprometida com a saúde do seu povo!
A Universidade Planetária do Futuro registra sua saudação ao indígena brasileiro que conquistou graduação na área da ciência.


Brasil, 30 de abril de 2013

Universidade Planetária do Futuro - Ano IV

Centro de Ciências Humanas
Direção: Profa. Dra. Maria de Fátima Félix Rosar


Depto. de Divulgação Cultural e Científico
Coordenação: Ana Felix Garjan
www.artforumunifuturobrasil.org

Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

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