* UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO, fundada em janeiro de 2010, pelos Grupos ARTFORUM Brasil XXI

*** Século XXI. A Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO foi organizada em 2009.São seus Fundadores: As famílias: D.G.F.C., M. F. F. R., A.M.F.G., J.L.C.F. J.L.C.F. Os fundadores são patronos dos Grupo ARTFORUM Brasil XXI que foi organizado em 2001- XXI. Setores UNIFUTURIO: Conselho Universitário, Diretores de áreas acadêmicas, departamento e Grupos de pesquisa, comunicação, edição, divulgação de suas e matérias, artigos institucionais, academias, revistas, sites, blogs e matérias de convidados, como professores, doutores, jornalistas, e homenagens especiais. *** Enunciados da Carta Magna da UNIFUTURO: Os fundadores, patronos, a presidência, diretores, consultores e diretores do presidência do Grupo ARTFORUM Brasil XXI, do seu Projeto especial, Universidade Planetária do Futuro prestam tributo à Humanidade, à Paz Mundial, ao Brasil de 5 séculos; Aos povos da África e do mundo; A todas as etnias que formam o povo brasileiro; Às montanhas e aos picos da Terra; A todas as florestas; águas, oceanos, mares, rios, riachos e fuos de água dos cinco continentes; À Amazônia sua biodiversidade e à biodiversidade brasileira e do planeta. Brasil, março de 2009, Séc. XXI. Boas vindas! Bienvenidos! Welcome#

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Antologias literárias e artísticas da Universidade Planetária


                                  Universidade ART Planetária do Futuro

Desejamos novos movimentos em prol da arte, poesia, literatura, comunicação e projetos que tenham uma nova dimensão, diante do mundo e humanidade planetária, onde estão reinos, universos e grande diversidade de culturas, dentro da sociedade contemporânea.

Os projetos de Antologias da Artforum Brasil Unifuturo divulgadas desde 2009, estarão sendo apresentadas pela Universidade ART Planetária, a partir de abril, sob a coordenação de Ana Felix Garjan, da direção cultural da Artforum Brasil Unifuturo.Falar de arte e sociedade contemporânea não é um discurso fácil. Falar de arte planetária mais ainda. Mas isso desejamos iniciar, a partir de agora, nesse último ano da primeira década do século XXI.

Hoje iniciamos a primeira página de uma nova carta, um novo mapa, novas rotas, na perspectivas de novas janelas, portas e portais dos projetos da Artforum Brasil Unifuturo.


Amanhã, dia primeiro de março iniciaremos a programação cultural do "Mês Artforum Mulher Inovatus 2010", através de homenagens a Clarice Lispector, Zilda Arns, Mercedes Sosa e as mulheres do mundo.


Estaremos organizando, também, exposições virtuais de artistas plásticas, pintoras e fotógrafas, em álbuns no da Artforum Brasil Unifuturo no Orkut e em outras redes culturais.


Brasil, 28/02/2010
Grupos Artforum Brasil
http://revistaartforumcultural.blogspot.com/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Vídeos para pesquisa e ensino

Notícias da FAPESP



Vídeos para pesquisa e ensino



8/2/2010



Agência FAPESP – O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) lançou o Zappiens.br, serviço gratuito de distribuição de vídeos com conteúdo científico, educativo, artístico e cultural em língua portuguesa.



A novidade foi feita em parceria com o Arquivo Nacional, a Universidade de São Paulo (USP), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), de Portugal.



Inicialmente, os interessados encontrarão disponíveis para consulta materiais do próprio CGI.br, da USP e do Arquivo Nacional, como os Cinejornais – noticiários transmitidos em cinemas brasileiros entre as décadas de 1930 e 1970.



O Zappiens.br oferece a oportunidade de reunir e tornar público acervos raros e exclusivos, que podem ser utilizados como fonte para estudo e pesquisa. “Com acesso gratuito, o objetivo é disseminar cultura, informação científica e tecnológica entre diversas comunidades”, disse Henrique Faulhaber, conselheiro do CGI.br.



“O Portal Zappiens.br, ao disponibilizar os cinejornais da Agência Nacional, irá proporcionar ao cidadão a oportunidade de acessar e pesquisar na web um rico acervo de imagens em movimento, que retratam a história de nosso país”, disse Jaime Antunes da Silva, diretor-geral do Arquivo Nacional.



A iniciativa é fruto da comissão de trabalhos de conteúdos digitais do CGI.br, que identificou a necessidade da implementação de repositórios de vídeos para uso público, tanto para pesquisa como para o ensino em geral. O Zappiens.br tem um sistema de busca apurado, que funciona tanto por meio de palavras-chave como por tags, facilitando a organização dos conteúdos. Além disso, não há limite de tamanho para os arquivos de vídeo.



A ferramenta será fomentada por meio de acordos com diversas organizações. “O Zappiens.br está aberto e em busca de novas parcerias e acordos de cooperação com instituições públicas, universidades e empresas que disponham de acervos em vídeo”, disse Faulhaber.



Mais informações: http://zappiens.br/



Brasil, 26 de fevereiro de 2010

Coordenação
Projeto Universidade Planetária
Grupos Artforum Brasil Unifuturo

www.artforumunifuturobrasil.org

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Navios-tanque traficam água de rios da Amazônia

05/02/2010 - 01h02



Por Chico Araújo, da Agência Amazônia

BRASÍLIA – É assustador o tráfico de água doce no Brasil. A denúncia está na revista jurídica Consulex 310, de dezembro do ano passado, num texto sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o mercado internacional de água. A revista denuncia: “Navios-tanque estão retirando sorrateiramente água do Rio Amazonas”. Empresas internacionais até já criarem novas tecnologias para a captação da água. Uma delas, a Nordic Water Supply Co., empresa da Noruega, já firmou contrato de exportação de água com essa técnica para a Grécia, Oriente Médio, Madeira e Caribe.

Conforme a revista, a captação geralmente é feito no ponto que o rio deságua no Oceano Atlântico. Estima-se que cada embarcação seja abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento na Europa e Oriente Médio. Diz a revista ser grande o interesse pela água farta do Brasil, considerando que é mais barato tratar águas usurpadas (US$ 0,80 o metro cà ºbico) do que realizar a dessalinização das águas oceânicas (US$ 1,50).


Há trás anos, a Agência Amazônia também denunciou a prática nefasta. Até agora, ao que se sabe nada de concreto foi feito para coibir o crime batizado de hidropirataria. Para a revista Consulex, “essa prática ilegal, no então, não pode ser negligenciada pelas autoridades brasileiras, tendo em vida que são considerados bens da União os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus domínio (CF, art. 20, III).


Outro dispositivo, a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, atribui à Agência Nacional de Águas (ANA), entre outros órgãos federais, a fiscalização dos recursos hídricos de domínio da União. A lei ainda prevê os mecanismos de outorga de utilização desse direito. Assinado pela advogada Ilma de Camargos Pereira Barcellos, o artigo ainda destaca que a água é um bem ambiental de uso comum da humanidade. “É recurso vital. Dela d epende a vida no planeta. Por isso mesmo impõe-se salvaguardar os recursos hídricos do País de interesses econômicos ou políticos internacionais”, defende a autora.


Segundo Ilma Barcellos, o transporte internacional de água já é realizado através de grandes petroleiros. Eles saem de seu país de origem carregados de petróleo e retornam com água. Por exemplo, os navios-tanque partem do Alaska, Estados Unidos – primeira jurisdição a permitir a exportação de água – com destino à China e ao Oriente Médio carregando milhões de litros de água.


Nesse comércio, até uma nova tecnologia já foi introduzida no transporte transatlântico de água: as bolsas de água. A técnica já é utilizada no Reino Unido, Noruega ou Califórnia. O tamanho dessas bolsas excede ao de muitos navios juntos, destaca a revista Consulex. “Sua capacidade [a dos navios] é muito superior à dos superpetroleiros”. Ainda de acordo com a revista, as bolsas podem ser projetadas de acordo com necessidade e a quantidade de água e puxadas por embarcações rebocadoras convencionais.


Há seis anos, o jornalista Erick Von Farfan também denunciou o caso. Numa reportagem no site eco21 lembrava que, depois de sofrer com a biopirataria, com o roubo de minérios e madeiras nobres, agora a Amazônia está enfrentando o tráfico de água doce. A nova modalidade de saque aos recursos naturais foi identificada por Farfan de hidropirataria. Segundo ele, os cientistas e autoridades brasileiras foram informadas que navios petroleiros estão reabastecendo seus reservatórios no Rio Amazonas antes de sair das águas nacionais.


Farfan ouviu Ivo Brasil, Diretor de Outorga, Cobrança e Fiscalização da Agência Nacional de Águas. O dirigente disse saber desta ação ilegal. Contudo, ele aguarda uma denúncia oficial chegar à entidade para poder tomar as providências necessárias. “Só assim teremos condições legais pa ra agir contra essa apropriação indevida”, afirmou.


O dirigente está preocupado com a situação. Precisa, porém, dos amparos legais para mobilizar tanto a Marinha como a Polícia Federal, que necessitam de comprovação do ato criminoso para promover uma operação na foz dos rios de toda a região amazônica próxima ao Oceano Atlântico. “Tenho ouvido comentários neste sentido, mas ainda nada foi formalizado”, observa.


Águas amazônicas


Segundo Farfan, o tráfico pode ter ligações diretas com empresas multinacionais, pesquisadores estrangeiros autônomos ou missões religiosas internacionais. Também lembra que até agora nem mesmo com o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi possível conter os contrabandos e a interferência externa dentro da região.

A hidropirataria também é conhecida dos pesquisadores da Petrobrás e de órgãos públicos estaduais do Amazonas. A informação deste novo crime chegou, de maneira não oficial, ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), órgão do governo local. “Uma mobilização até o local seria extremamente dispendiosa e necessitaríamos do auxílio tanto de outros órgãos como da comunidade para coibir essa prática”, reafirmou Ivo Brasil.


A captação é feita pelos petroleiros na foz do rio ou já dentro do curso de água doce. Somente o local do deságüe do Amazonas no Atlântico tem 320 km de extensão e fica dentro do território do Amapá. Neste lugar, a profundidade média é em torno de 50 m, o que suportaria o trânsito de um grande navio cargueiro. O contrabando é facilitado pela ausência de fiscalização na área.


Essa água, apesar de conter uma gama residual imensa e a maior parte de origem mineral, pode ser facilmente tratada. Para empresas engarrafadoras, tanto da Europa como do Oriente Médio, trabalhar com essa água mesmo no estado bruto representaria u ma grande economia. O custo por litro tratado seria muito inferior aos processos de dessalinizar águas subterrâneas ou oceânicas. Além de livrar-se do pagamento das altas taxas de utilização das águas de superfície existentes, principalmente, dos rios europeus. Abaixo, alguns trechos da reportagem de Erick Von Farfan:


O diretor de operações da empresa Águas do Amazonas, o engenheiro Paulo Edgard Fiamenghi, trata as águas do Rio Negro, que abastece Manaus, por processos convencionais. E reconhece que esse procedimento seria de baixo custo para países com grandes dificuldades em obter água potável. “Levar água para se tratar no processo convencional é muito mais barato que o tratamento por osmose reversa”, comenta.


O avanço sobre as reservas hídricas do maior complexo ambiental do mundo, segundo os especialistas, pode ser o começo de um processo desastroso para a Amazônia. E isto surge num momento crítico, cujos esforços estã o concentrados em reduzir a destruição da flora e da fauna, abrandando também a pressão internacional pela conservação dos ecossistemas locais.


Entretanto, no meio científico ninguém poderia supor que o manancial hídrico seria a próxima vítima da pirataria ambiental. Porém os pesquisadores brasileiros questionam o real interesse em se levar as águas amazônicas para outros continentes. O que suscita novamente o maior drama amazônico, o roubo de seus organismos vivos. “Podem estar levando água, peixes ou outras espécies e isto envolve diretamente a soberania dos países na região”, argumentou Martini.


A mesma linha de raciocínio é utilizada pelo professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal do Paraná, Ary Haro. Para ele, o simples roubo de água doce está longe de ser vantajoso no aspecto econômico. “Como ainda é desconhecido, só podemos formular teorias e uma delas pode estar ligada ao contra bando de peixes ou mesmo de microorganismos”, observou.


Essa suposição também é tida como algo possível para Fiamenghi, pois o volume levado na nova modalidade, denominada “hidropirataria” seria relativamente pequeno. Um navio petroleiro armazenaria o equivalente a meio dia de água utilizada pela cidade de Manaus, de 1,5 milhão de habitantes. “Desconheço esse caso, mas podemos estar diante de outros interesses além de se levar apenas água doce”, comentou.


Segundo o pesquisador do Inpe, a saturação dos recursos hídricos utilizáveis vem numa progressão mundial e a Amazônia é considerada a grande reserva do Planeta para os próximos mil anos. Pelos seus cálculos, 12% da água doce de superfície se encontram no território amazônico. “Essa é uma estimativa extremamente conservadora, há os que defendem 26% como o número mais preciso”, explicou.

Em todo o Planeta, dois terços são ocupados por oceanos, mares e rios. Porém, somente 3% desse volume são de água doce. Um índice baixo, que se torna ainda menor se for excluído o percentual encontrado no estado sólido, como nas geleiras polares e nos cumes das grandes cordilheiras. Contando ainda com as águas subterrâneas. Atualmente, na superfície do Planeta, a água em estado líquido, representa menos de 1% deste total disponível.

A previsão é que num período entre 100 e 150 anos, as guerras sejam motivadas pela detenção dos recursos hídricos utilizáveis no consumo humano e em suas diversas atividades, com a agricultura. Muito disto se daria pela quebra dos regimes de chuvas, causada pelo aquecimento global. Isto alteraria profundamente o cenário hidrológico mundial, trazendo estiagem mais longas, menores índices pluviométricos, além do degelo das reservas polares e das neves permanentes.


Sob esse aspecto, a Amazônia se transforma num local estratégico. Muito devido às suas característic as particulares, como o fato de ser a maior bacia existente na Terra e deter a mais complexa rede hidrográfica do planeta, com mais de mil afluentes. Diante deste quadro, a conclusão é óbvia: a sobrevivência da biodiversidade mundial passa pela preservação desta reserva.



Mas a importância deste reduto natural poderá ser, num futuro próximo, sinônimo de riscos à soberania dos territórios panamazônicos. O que significa dizer que o Brasil seria um alvo prioritário numa eventual tentativa de se internacionalizar esses recursos, como já ocorre no caso das patentes de produtos derivados de espécies amazônicas. Pois 63,88% das águas que formam o rio se encontram dentro dos limites nacionais.


Esse potencial conflito é algo que projetos como o Sistema de Vigilância da Amazônia procuram minimizar. Outro aspecto a ser contornado é a falta de monitoramento da foz do rio. A cobertura de nuvens em toda Amazônia é intensa e os satélites de se nsoriamento remoto não conseguem obter imagens do local. Já os satélites de captação de imagens via radar, que conseguiriam furar o bloqueio das nuvens e detectar os navios, estão operando mais ao norte.


As águas amazônicas representam 68% de todo volume hídrico existente no Brasil. E sua importância para o futuro da humanidade é fundamental. Entre 1970 e 1995 a quantidade de água disponível para cada habitante do mundo caiu 37% em todo mundo, e atualmente cerca de 1,4 bilhão de pessoas não têm acesso a água limpa. Segundo a Water World Vision, somente o Rio Amazonas e o Congo podem ser qualificados como limpos.


São Luís, 05 de fevereiros de 2010

Grupos Artforum Brasil Eco-2010

Colaboração:
Professora Doutora Maria de Fátima Félix Rosar
Grupos Artforum Mundi Planet - Artforum Brasil Unifuturo

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cidades Milenares, por Fábio de Castro

Especiais



Cidades milenares

1/2/2010

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Ao compreender como as cidades da Grécia antiga eram organizadas espacialmente, os arqueólogos podem descobrir muito sobre os sistemas socais, políticos, econômicos e idológicos daquela civilização. Por isso, desde 2004, um grupo de pesquisadores brasileiros tem se dedicado a estudar o ambiente construído das cidades gregas dos períodos arcaico, clássico e helenístico.

Essa linha de pesquisas ganhou um ponto de referência importante a partir de um Projeto Temático apoiado pela FAPESP, agora em sua fase final, que permitiu a pesquisadores do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da Universidade de São Paulo (USP) a estruturação do Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga (Labeca). http://www.mae.usp.br/labeca/

Além de reunir instrumentos de trabalho para o aprofundamento de pesquisas de base sobre a Grécia antiga – como um amplo acervo de imagens, vídeos, mapas e material bibliográfico – o laboratório fundado em 2006 servirá para formar recursos humanos em diversas áreas do conhecimento, segundo a coordenadora do Labeca e do Temático, Maria Beatriz Florenzano, professora titular do MAE.

“O objetivo principal do projeto era congregar pesquisadores que trabalhavam com a arqueologia da Grécia antiga, mas não tinham oportunidade de dialogar. Delimitamos um eixo temático comum, com foco na organização do espaço da polis. Esse eixo permitiu uma convergência das várias vertentes de estudos. Desse modo, quem tinha interesse em estudar religião passou a estudar a espacialidade da religião grega e assim por diante”, disse à Agência FAPESP.

A principal conquista do projeto, segundo Beatriz, foi a estruturação do laboratório, que permitiu comprar equipamentos, montar uma biblioteca própria e oferecer a pesquisadores brasileiros acesso à documentação reunida no MAE.

Ela destaca que nos últimos dois anos o projeto recebeu apoio da FAPESP para sete bolsas de treinamento técnico. “Além disso, viajamos duas vezes para o exterior, sendo uma delas com uma equipe de dez pessoas. Como a FAPESP financiou várias das passagens e diárias, houve contrapartida da USP, que se dispôs a auxiliar também. A experiência adquirida pelos alunos e pesquisadores nessas viagens foi inestimável”, destacou.

Outro resultado do projeto foi a produção de um DVD, acompanhado de um livro que sintetiza os estudos realizados em algumas das vertentes de pesquisa. O tema do DVD é a antiga cidade grega de Siracusa, na Sicília, atual Itália.

“A cidade foi fundada 700 anos antes de Cristo e está viva até hoje. As pessoas que moram lá precisam conviver com a Siracusa grega, romana e bizantina. O DVD aborda o comportamento dos habitantes atuais ao interagir com essa antiguidade. A malha viária da cidade, por exemplo, é a malha viária grega, feita há mais de dois milênios”, disse.

Um segundo DVD está sendo produzido. “Lançamos também o site do Labeca, que é um instrumento de divulgação importante, por ser bastante atraente para o grande público. No site, estamos aos poucos disponibilizando parte do nosso banco de imagens”, explicou.

A Editora da USP (Edusp) acaba de editar, também, o livro Estudos sobre a cidade antiga, organizado por Beatriz e por Elaine Hirata, também professora do MAE. A obra reúne textos apresentados no 1º Simpósio do Labeca, realizado em 2007. “O livro é uma boa amostra do caráter multifacetado dos estudos sobre o ambiente construído da antiguidade”, indica Beatriz. http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?id=1411847
Com a massa documental reunida no laboratório, os alunos e pesquisadores do projeto têm uma base importante para o aprofundamento de estudos sobre a cidade grega.

“Estamos agora entrando em uma fase de consolidação do laboratório. Já oferecemos recursos para dar formação aos alunos que hoje pesquisam aqui desde o nível da iniciação científica até o pós-doutorado. Esse pessoal desenvolve pesquisa em conjunto com nossos pesquisadores de nível sênior”, disse Beatriz.

Segundo ela, as mídias digitais são especialmente importantes para os estudos relacionados com a organização espacial das cidades. “Durante as viagens, pudemos fotografar e filmar, in loco, sítios arqueológicos gregos de extrema importância. As mídias digitais são um instrumento importante para que possamos disponibilizar essa documentação visual imensa”, afirmou.

Mais pesquisas

O material disponibilizado pelo laboratório, destaca Beatriz, é uma fonte interminável para novos estudos. A casa grega, por exemplo, pode inspirar inúmeras abordagens de pesquisa.

“Temos uma rica coleção de imagens das casas gregas do período arcaico, clássico e helenístico. Essa coleção pode suscitar muitos temas de pesquisa: pode-se, a partir dela, detectar hierarquias sociais no interior da casa, ou estudar o espaço da mulher na casa, por exemplo. Com isso, vamos cercando a história da Grécia e preenchendo lacunas”, disse.

A longo prazo, o laboratório deverá aumentar o número de pesquisadores especializados no estudo sobre a Grécia antiga. “No Brasil temos muitos especialistas na história de Roma. Em relação à Grécia, temos muitos especialistas em filosofia e em letras. Mas a história da Grécia não é tão comum. A consequência é que o conteúdo sobre a história grega que circula no Brasil corresponde a uma historiografia do começo do século 20, bastante desatualizada”, afirmou.

Segundo a coordenadora do Labeca, a arqueologia incorporou muitos elementos da chamada escola dos Annales, ou História Total – um movimento historiográfico que se interessa por toda a atividade humana, buscando uma unidade das ciências humanas –, e da Nova História, que se interessa pelo cotidiano. Essa tendência também se reflete nas diversas abordagens das pesquisas do Labeca. No entanto, a abordagem predominante no laboratório é a arqueologia da paisagem.

“Entendemos que a paisagem é uma construção do homem. Por outro lado, essa construção interfere no próprio cotidiano humano. Trabalhamos com uma visão macro da distribuição da sociedade no espaço. Não tratamos das casas, por exemplo, de forma isolada. Trabalhamos sua disposição nas ruas e investigamos o que essa disposição significa em termos de organização da sociedade”, disse.

Os estudos são essencialmente multidisciplinares. “Temos arqueólogos e historiadores, principalmente, mas fazemos muitas consultas a geógrafos, porque precisamos de dados sobre a espacialidade. Temos também uma interface muito forte com arquitetos e urbanistas”, disse Beatriz.

“Além disso, temos muita gente com formação em letras e conhecimento do grego antigo. Estamos fazendo uma vasta pesquisa sobre os termos e conceitos gregos relativos ao espaço. Esse glossário remete para um banco de dados que já tem mais de 600 termos – os principais já foram colocados no site”, destacou.


Brasil, 03 de fevereiro dee 2010
Universidade Planetária do Futuro
Colaboração:
Ana Felix Garjan
http://www.cidadeartesdomundo.com.br/

Universidade Planetária: Arte e cultura sem fronteiras


Arte, cultura, história e poéticas sem fronteiras.

Editorial de fevereiro - Por um mundo melhor


O tempo conta, o tempo encanta.
O tempo é testemunha da vida e da arte.



Após os trágicos dias no mundo, no primeiro mês do Ano Novo de 2010 desejamos registrar nesse espaço do Projeto Universidade Planetária do Futuro, novas propostas culturais de caráter humanista, após esse tempo tão recente e ainda amargo para milhares de haitianos, brasileiros, centenas de soldados e pessoas de diversos países e organizações que estão em missão de paz e reconstrução no Haiti, após o maior terremoto dos últimos 60 anos ocorrido na região do Haiti, que vitimou mais de 170 mil pessoas.


O Projeto UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO prevê a organização de uma futura e sólida rede multicultural de assuntos da sociedade contemporânea e de assuntos do futuro. Esse é um dos projetos especiais dos Grupos Artforum Mundi Planet, Artforum Brasil Unifuturo e Artforum Renaissance Vie Universelle. Os conteúdos desse projeto estão sendo são organizados através do Programa Universidade Aberta do Futuro "Telhados do Mundo" - 10 anos e seus roteiros metodológicos que dão suporte teórico aos projetos que são coordenados por Ana Felix Garjan.


Um dos novos projetos importantes da Artforum Brasil Unifuturo, que está sendo organizado com o apoio e consultoria cultural do poeta Arthur Bosmans, de Belo Horizonte, é a Academia de Artes, Letras e Ciências "Maestro Arthur Bosmans", que completou seu centenário de nascimento em agosto de 2009. Ele recebeu diversas homenagens do Governo de Minas Gerais, de universidades mineiras, museus de Belo Horizonte.

Também foi homenageado pela Fundação Artforum Brasil Unifuturo - 10 anos, através do seu Programa Universidade Aberta do Futuro “Telhados do Mundo", em programação promovida pela direção de arte e cultura da Artforum Brasil, que apresentou em São Paulo, na homenagem especial no evento "PRIMEIRA CANTATA NATALINA ARTFORUM BRASIL 2009" com o apoio da Casa das Rosas da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de São Paulo.



Nessa oportunidade foram homenageados representantes de organizações e pessoas convidadas por seus trabalhos e contribuições nas áreas da educação, cultura, arte e projetos sociais de relevância cultural. Em breve, os projetos "Academia de Artes e Poéticas Clarice Lispector"-Ano III, "Academia Majestade Arte-Poesia do Mundo"-Ano i e "Academia de Artes, Letras e Ciências Arthur Bosmans" que está sendo organizada, fará parte do Projeto UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO.


Estamos divulgando desde o último dia de janeiro de 2010, o Projeto Antologia "Manifesto Verde pela Paz", que faz parte do Programa "Poeme-se no Mundo e Defesa do Planeta", idealizado por Ana Felix Garjan, em nome da sua organização Artforum Brasil Unifuturo - 10 anos. Ela criou uma linha literária intitulada “Cartas ao Futuro 2100”, que está sendo desenvolvidas através de seus textos, cartas, editoriais, poemas, mensagens e textos de profissionais e pesquisadores de instituições que farão parte da programação e projeto CARTAS AO FUTURO. A primeira Carta ao Futuro 2100 está publicada desde julho de 2008, nos sites "Cidade Artes do Mundo", Artforum Brasil - Portal Mundo Melhor e no site La Maison D'Art.


O Projeto Primeira Antologia "Cartas ao Futuro de Mulheres Contemporâneas" foi lançado em outubro de 2008, no Rio de Janeiro, em evento cultural de arte e poesia, no CENTRO CULTURAL SUASSUNA, na Barra da Tijuca, em evento e exposição de arte que foi coordenada pela artista plástica e curadora Edinira Silveira, que teve o apoio da Fundação Artforum Brasil Unifuturo para esse evento, onde o Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta foi lido e o texto distribuído ao público na abertura e no período de exposição de pinturas e poemas. Na noite de abertura foi anunciado o projeto Antologia "Cartas ao Futuro".


Nossos projetos estão registrados em eventos institucionais com conceito, valor, relevância eco-social. A divulgação do projeto Antologia “Manifesta Verde pela Paz” foi iniciada no dia 31 de janeiro, nos blogs dos Artforum, cujos links estão abaixo.


Brasil, 01 de fevereiro de 2010
Grupos Artforum Brasil Unifuturo


Coordenação: Ana Felix Garjan
 http://projetoartforumuniversidade.blogspot.com/
.
*Fórum Cidade Artes do Mundo:

http://forumculturaldomundo.zip.net/
.
*Fórum Internacional de Mulheres do Futuro
Pela Paz do Planeta - 3 anos:

http://forumdemulheresdofuturo.zip.net/
.
*Arforum Brasil - Portal Muindo Melhor:

http://www.artforumunifuturobrasil.org/
.
*Cidade Artes do Mundo:

http://www.cidadeartesdomundo.com.br/
.
*Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta:

http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

Abertura do espaço da Universidade do Futuro. Brasil, 28/12/2009

Na política do mundo globalizado está dada a largada para uma nova cadeia de intenções, atitudes e hábitos, diante das questões graves apresentadas pelos diversos cientistas e governantes dos 192 países que estiveram no encontro da cúpula da COP15, em dezembro de 2009. A nova estratégia de superação da crise do planeta e do mundo está sendo chamada de Nova Revolução Verde, pois o mundo já consome mais do que a natureza produz. Caberá aos homens e mulheres dos países, culturas e etnias descobrirem novas formas e hábitos que contribuam com a sustentabilidade que se faz necessária e urgente. O ano de 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade, e será muito importante para fechar a Primeira Década do Século XXI. A partir da Segunda Década o mundo iniciará, de forma mais veloz, o seu encontro com o Ano de 2050, onde estarão as novas fórmulas científicas que poderão garantir o futuro da humanidade do Planeta Terra. Ele é um orbe que tem seus sistemas independentes dos sistemas do homem, mas o mundo precisa refletir sobre suas atitudes em relação à natureza, aos animais, às águas, aos sistemas vivos, e às grandes causas da nossa humanidade. Brasil, 28 de dezembro de 2009. Ana Felix Garjan - Idealizadora do projeto Universidade Planetária do Futuro e membro da comissão dos fundadores da sociedade cultural, sem fins lucrativos: Grupos ARTFORUM Brasil XXI, que organizou o Plano Nossa Década 2001 - 2010 e o Programa Universidade Aberta "Telhados do Mundo" .
Nossos sites principais: : http://www.artforumunifuturobrasil.org/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/ - http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html Cultura Humanista-Planetária por um mundo melhor.

Primeiro Documento Oficial da Universidade Planetária do Futuro

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010 - o último da Primeira Década do Século XXI foi realizado um Fórum – Conferência dos fundadores, diretores e consultores dos Grupos Artforum Brasil XXI e da Universidade Planetária do Futuro, após reuniões, roteiros metodológicos e projetos especiais registraram a organização da estrutura da Universidade Planetária do Futuro, considerando a primeira reunião realizada em dezembro de 2009. Foram aprovados artigos do documento filosófico da UNIFUTURO, para fins de sua institucionalização, em nome da História, da Filosofia, da Ciência e da Cultura Humanista-Planetária. ***ARTIGOS APROVADOS ***Artigo I - Que a ética humana, as filosofias, ciências, culturas, literaturas, linguagens e as tecnologias de todas as áreas e setores do mundo se voltem para a construção de novos projetos que contribuam para a construção de um novo mundo justo, pacífico e humanizado, nas próximas décadas, séculos e milênios. *** Artigo II - Que possamos contribuir com a justiça e a paz mundial, a partir de efetivas mudanças e da transformação da sociedade mundial e seus sistemas. Que sejam vivos e reais os Direitos e Deveres da Humanidade para com a Pessoa Humana, a Natureza, os Animais e o Planeta. Desejamos que sejam concretas as atitudes humanas e a solidariedade em prol de um mundo mais humanizado. ** Artigo III - Que os direitos humanos sejam respeitados em todos os países e territórios do mundo político e social. Que as Filosofias, Ciências, Culturas e Artes sejam conexões de justiça para os povos e cidades abandonadas do mundo. Que haja Justiça e Paz para as mulheres e seus filhos mortos/desaparecidos no Brasil e em todos os países. ***Artigo IV - Que todas as ciências, tecnologias, artes, linguagens estéticas, literatura e atitudes humanas contribuam para as mudanças que se fazem necessárias e urgentes, para a transformação da sociedade mundial. ***** Artigo V - Que as pessoas, grupos, comunidades, associações, organizações e instituições e governos cumpram com seus deveres e com seu papel transformador, no âmbito da sociedade onde estão inseridas. Que todo saber e conhecimento contribuam para o novo tempo do mundo, nesse início da segunda década do século XXI. ** Conclusão em síntese: Somos todos sementes da arte da humanidade da Terra, através da cultura, das ciências humanas, das ciências sociais e das tecnologias humanizadas, neste ano de 2010, e em nosso país, o Brasil que registra seus 510 anos de história, educação, cultura e literatura. *Somos semeadores do futuro e passageiros do amanhã. Que haja transformação das sociedades, em prol da Justiça e Paz da humanidade.*** Brasil, 23 de março de 2010 - Século XXI-Terceiro Milênio. Assinam este documento os Fundadores, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro. Brasil, 23 de março de 2010 - Último ano da 1ª Década do Século XXI.

Homenagens da Universidade Planetária do Futuro, em 2010

Nosso Tributo à África - seu povo e cultura; às Américas; aos cinco continentes, aos mares, oceanos, terras, povos do mundo, à diversidade cultural de hoje e do futuro. Homenagem ao Brasil - Cinco séculos de história, cultura e instituições oficiais. Homenagem aos representantes das etnias que formaram o povo brasileiro, e ao seu futuro. Homenagem aos grandes nomes da História, da Educação, da Cultura e Ciências, e das áreas do conhecimento científico desenvolvidos ao longo dos três milênios, nos séculos e décadas do mundo. Homenagem aos que lutaram e lutam pela Justiça e Paz Mundial em prol de um Mundo Melhor. Homenagem e reconhecimento às pessoas, grupos e organizações que trabalham pela Educação e Cultura Humanista - Planetária, em prol da nossa humanidade, da natureza e do planeta. Brasil, janeiro de 2010. Conselho Universitário, Diretores, Coordenadores e Consultores da Universidade Planetária do Futuro.

Universidade Planetária: Filosofias, Culturas e Ciências 2011.

*UNIVERSIDADE PLANETÁRIA DO FUTURO - Aos 25 dias de setembro de 2011 foi celebrado e divulgada e estrutura administrativa da Universidade Planetária do Futuro, para que ela possa atingir seus objetivos e missões. A presidência será formada por membros do Conselho Diretor , Coordenadores e Colaboradores. *Estrutura da Universidade Planetária do Futuro - UNIFUTURO: *Centro de Ciências Sociais *Centro de Pesquisa e Ciências do Meio Ambiente. *Departamento de Arte Educação. *Departamento de Comunicação, Divulgação Científica e Cultural. *Departamento de Projetos Especiais. *A Representação e divulgação da Unifuturo será desenvolvida através de sites, blogs e páginas em redes sociais *** Brasil, 25 de setembro de 2011. Bem-Vindos! Welcome! Bienvenidos!

Somos passageiros do futuro e trabalhamos pelo Mundo Melhor.

O "Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta", dos Grupos ArtForum Brasil XXI foi escrito em 2001, como resultado de fóruns e diálogos dos Grupos Artforum Renasissance vie Universelle, Artforum Mundi Planet, com grupos universitários e organizações de cultura e meio ambiente. Os fóruns foram coordenados por Ana Felix Garjan, que elaborou o texto - mantra do Manifesto Verde Pela Paz da Humanidade e do Planeta, em 2001. O manifesto inspirou a "Carta Magna" da Universidade Planetária do Futuro - 2ª Década do século XXI. *****Manifesto Verde pela Paz da Humanidade e do Planeta: http://www.cidadeartesdomundo.com.br/MV.html

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